Dicas de Desenho de Criação para a UFMG
Para quem deseja fazer a prova de habilidades da UFMG, é preciso se preparar para os vários requisitos que estão no edital. Portanto, neste texto, vamos dar algumas dicas de desenho de criação para quem consigam aplicar adequadamente durante a prova.
Geralmente, o exercício de desenho de criação consiste em que se faça um desenho que se baseia, por exemplo, em um poema, música ou prosa. Em outras palavras, o candidato deve estar apto para criar uma pequena ilustração na prova.
Portanto, uma noção sólida de composição certamente o ajudará a se sair bem nesse tipo de questão. Em suma, ao falarmos de noções de composição, estaremos dando dicas de desenho de criação para vocês!
Antes de tudo, devemos deixar claro aqui o que é esse conceito. A composição, enfim, refere-se à maneira pela qual arranjamos e organizamos os elementos de um desenho dentro do espaço ou superfície de trabalho.
Em suma, uma boa composição não é nada mais do que um arranjo agradável ou interessante de formas, cores e tons. A composição também se caracterizar por passar sensações ao espectador e direcionar o olhar do mesmo a pontos importantes.
Para conseguir alcançar um bom resultado dentro de uma composição, precisamos estar atentos a alguns detalhes.
Ponto Focal
Primeiramente, vamos começar falando do ponto focal. Ele é, antes de tudo, o centro de interesse em uma obra de arte. Ele não precisa necessariamente o centro da pintura ou desenho, contudo ele é sempre a parte mais importante. Aquela parte para onde queremos chamar a atenção do público.
Como conseguir isso? Contraste, estrutura e cores são três itens diferentes que ajudam a definir o ponto focal.
Tente sempre colocar seu ponto de interesse um pouco longe do centro da imagem. Geralmente, uma imagem com o ponto focal no centro é uma imagem sem graça. No centro, seus olhos não passeiam pela imagem. Você olha diretamente para o objetivo que se escolheu como foco de atenção. Você, portanto, ignora todo o resto da imagem deixando ela sem impacto visual.
Em uma composição mais complexa, podemos ter mais de um ponto focal, nesse caso os chamamos de ponto primário e pontos secundários.
Linhas Implícitas

Nós chamamos as atenções a esses pontos através das linhas implícitas. Geralmente nós as observamos em primeiro lugar. Elas passam uma ilusão de um contorno, fazendo com que nossos olhos sigam o comprimento dessa linha até o fim ou até encontrar uma nova linha, que nós vamos seguir novamente.
Em outras palavras, as linhas implícitas são elementos do desenho que apontam uns para os outros, como, por exemplo, a direção de um olhar que nos faz perceber um objeto que um personagem segura. Ou um galho de árvore que aponta para uma carruagem. Em suma, são “setas invisíveis” que utilizamos para mostrar o que realmente desejamos ressaltar na obra.
Contraste

Além das linhas implícitas, podemos trabalhar com o contraste. Nas questões em que não se permite o uso de lápis de cor, somente grafite ou caneta esferográfica, o contraste pode ser o seu mais precioso aliado.
Nossos olhos são naturalmente atraídos pelo contraste, a diferença entre claro e escuro, brilhos e sombras; esse fator atrai fortemente a nossa atenção. Portanto, para criar um ponto focal, muitos artistas colocam o elemento principal na área de maior contraste.
Uso das Cores

Caso o exercício da prova peça o uso de lápis de cor, mesmo utilizando apenas vermelho, amarelo e azul, é possível trabalhar bem com eles e suas misturas para uma boa composição.
Afinal, a cor é uma ferramenta de composição forte. Assim como linhas implícitas e os contrastes, a cor pode, enfim, ser usada para levar o olho do espectador em qualquer lugar que queremos.
As cores que aparecem opostas na roda das cores são chamadas de cores complementares e criam interesse visual quando colocadas lado a lado. Usar cores complementares para um objeto numa pintura atrai a atenção para o objeto.
Por exemplo, colocar um telhado vermelho em um prédio contra o intenso azul do céu com nuvens atrai o foco para o edifício.
Cores quentes (isto é, amarelo, vermelho, tons de laranja) parecem avançar em direção aos nossos olhos, enquanto cores frias (isto é, azul, roxo, tons de verde) recuam.
Do mesmo modo, as disparidades de cor também podem chamar a atenção do espectador. Por exemplo, se há um esquema de cores predominantemente vermelho, qualquer outro matiz (especialmente um verde complementar) chama a atenção para aquele ponto.
A Regra dos Terço

Uma das dicas de desenho de criação mais importantes é o uso da Regra dos Terços.
Ela é um método tradicional que os artistas utilizam para agrupar os elementos durante a composição. Consiste em colocar o centro de interesse principal perto das intersecções das linhas verticais e horizontais que dividem em terços a largura e altura do quadro ou plano de trabalho.
Em outras palavras, traçamos imaginariamente duas linhas paralelas verticais e duas horizontais que dividem o espaço em partes iguais, os lugares onde as linhas se cruzam são os quatro pontos focais mais importantes.
Portanto, de acordo com essa lei, estes são os melhores pontos para se colocar um objeto, já que consideramos o centro como um ponto passivo ou morto.

Por ser uma regra fácil de ser aplicada, você pode utilizá-la facilmente durante a construção do seu desenho de criação durante a prova. E, enfim, transformar facilmente a sua composição em algo diferenciado e agradável aos olhos.
Conclusão
Essas foram algumas dicas de desenho de criação que serão muito úteis durante a elaboração da prova. Contudo, para ter uma formação sólida e consistente, e, ajudar a garantir sua vaga na universidade, recomendamos um bom curso que tenha o foco em te preparar para a prova de habilidades específicas.
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